Na infância, passamos boa parte do tempo nos odiando, garotos achando garotas bobas e mesquinhas, e nós, achando os garotos tão nojentos! (Isso me lembra a minha infância, correndo atrás dos meninos. Para bater neles, claro. #monicafeelings) Eu tinha um amigo que comia meleca. O outro, antes de comer biscoito, o molhava no bebedouro. (Opa! Molhando o biscoito desde novinho, hein, safado!). Os garotos eram tudo que as garotas não queriam ( e vice-versa!)
Depois, na pré-adolescência, adolescência, aquele caldeirão de hormônios, todo mundo querendo descobrir tudo que poderia saber. Experiências, paixonites. Nossos primeiros contatos com o sexo oposto. Pisadas na bola, pés na bunda, choro, perdão, juras de amor eterno (que, na verdade, não duram tanto assim - na maioria das vezes.). E os primeiros beijos? Nossa, tudo dava errado! Pode perguntar. A maioria das pessoas - homens ou mulheres - achou horrível, estranho, esquisito, babado, sei lá.
Aí chegamos ao ensino médio. Nossa, como nos achamos maduros. Deixamos aquele ar de "Ensino Fundamental" pra trás. E as relações começam a ficar mais sérias. Ou não, pra muita gente. Aí o espírito de pegação toma conta do corpo masculino! Quantas garotas por balada, quantas conseguiu levar pra cama, como foi, o que ela fez, ela é do colégio? E nós, garotas, achando que quando entregamos tudo o que temos (ou tínhamos), iria ser para o príncipe encantado montado no cavalo branco com o beijo mais apaixonante e os olhos mais brilhantes. Aí a gente cai da cama e percebe que, não, essa história que nos contam desde meninas, não é a realidade.
A gente tem que quebrar a cara mais e mais e mais vezes, pra, quem sabe, um dia, encontrar alguém decente.
Vestibular. Passamos!
E entramos na faculdade. Ahhh, a época tão esperada!!!!! Parece que voltamos à adolescência, perdemos a noção de tudo! Pessoas, festas, bebidas, e claro, um pouquinho de estudo, que não faz mal a ninguém. Garotos e garotas fazem um intercâmbio de "informações"! (Ou garotos com garotos, garotas com garotas, whatever!)
Foi uma evolução e tanta aprender a gostar desses meninos nojentos! ( E imagino que a recíproca seja verdadeira...)
E agora, o que vem pela frente?
Será que no meio dessas pessoas vamos encontrar "a pessoa"? Ou você prefere esperar mais um pouco?
Só esperando, vivendo, amadurecendo....
A única coisa que posso afirmar, com certeza, é que, apesar de reclamarmos, nós precisamos deles, e eles precisam de nós.
No final o que todo mundo quer é dormir de conchinha embaixo das cobertas num sábado frio qualquer.
E que venha 2012!