2 de dezembro de 2011

Meninos e Meninas

Na infância, passamos boa parte do tempo nos odiando, garotos achando garotas bobas e mesquinhas, e nós, achando os garotos tão nojentos! (Isso me lembra a minha infância, correndo atrás dos meninos. Para bater neles, claro. #monicafeelings) Eu tinha um amigo que comia meleca. O outro, antes de comer biscoito, o molhava no bebedouro. (Opa! Molhando o biscoito desde novinho, hein, safado!). Os garotos eram tudo que as garotas não queriam ( e vice-versa!)

Depois, na pré-adolescência, adolescência, aquele caldeirão de hormônios, todo mundo querendo descobrir tudo que poderia saber. Experiências, paixonites. Nossos primeiros contatos com o sexo oposto. Pisadas na bola, pés na bunda, choro, perdão, juras de amor eterno (que, na verdade, não duram tanto assim - na maioria das vezes.). E os primeiros beijos? Nossa, tudo dava errado! Pode perguntar. A maioria das pessoas - homens ou mulheres - achou horrível, estranho, esquisito, babado, sei lá.


 Aí chegamos ao ensino médio. Nossa, como nos achamos maduros. Deixamos aquele ar de "Ensino Fundamental" pra trás. E as relações começam a ficar mais sérias. Ou não, pra muita gente. Aí o espírito de pegação toma conta do corpo masculino! Quantas garotas por balada, quantas conseguiu levar pra cama, como foi, o que ela fez, ela é do colégio? E nós, garotas, achando que quando entregamos tudo o que temos (ou tínhamos), iria ser para o príncipe encantado montado no cavalo branco com o beijo mais apaixonante e os olhos mais brilhantes. Aí a gente cai da cama e percebe que, não, essa história que nos contam desde meninas, não é a realidade.
A gente tem que quebrar a cara mais e mais e mais vezes, pra, quem sabe, um dia, encontrar alguém decente.

Vestibular. Passamos!
E entramos na faculdade. Ahhh, a época tão esperada!!!!! Parece que voltamos à adolescência, perdemos a noção de tudo! Pessoas, festas, bebidas, e claro, um pouquinho de estudo, que não faz mal a ninguém. Garotos e garotas fazem um intercâmbio de "informações"! (Ou garotos com garotos, garotas com garotas, whatever!)

Foi uma evolução e tanta aprender a gostar desses meninos nojentos! ( E imagino que a recíproca seja verdadeira...)

E agora, o que vem pela frente?
Será que no meio dessas pessoas vamos encontrar "a pessoa"? Ou você prefere esperar mais um pouco?
Só esperando, vivendo, amadurecendo....
A única coisa que posso afirmar, com certeza, é que, apesar de reclamarmos, nós precisamos deles, e eles precisam de nós.
No final o que todo mundo quer é dormir de conchinha embaixo das cobertas num sábado frio qualquer.

E que venha 2012!

15 de outubro de 2011

Borboletas no Estômago

Acho que a maior parte de nós, meros seres humanos, procuramos algo que nos faça esquecer do mundo, das outras pessoas, de nós mesmos.
Algo, ou melhor, alguém que nos dê a tão famosa sensação de "borboletas no estômago"

A grande parte dos meus posts fala sobre isso.
Sobre a minha procura por isso e sobre a procura do mundo por isso. A verdade é que, apesar de procurar, essas borboletas nunca estiveram no meu estômago. No máximo umas mariposas, ou quem sabe, uns escaravelhos.... Nunca conheci alguém que me fizesse perder o ar, ficar com um nó na garganta, com  o coração acelerado. Talvez uma coisa de cada vez, mas nunca tudo de uma vez.

Será que essa pessoa realmente existe?
Será que essa sensação é realmente igual aos trilhões de filmes de comédia romântica feitos (e vistos aos montes, especialmente por mim - Drew Barrymore, eu te amo!), em que a mocinha encontra o mocinho e se apaixonam instantaneamente?
Será que você só é capaz de sentir isso por uma pessoa?
Será que essa pessoa, em algum lugar do planeta, também está a sua procura?
Será que essa sensação escrota existe mesmo?
Será, será, será?

Acho que tenho que parar de ver filmes românticos. Estou começando a escrever coisas sem sentido.

4 de setembro de 2011

Esperar

Cansei de esperar.
De esperar o momento certo.
De esperar o lugar certo.
De esperar as palavras certas.
De esperar o destino agir.

To dando uma chance pra vida. Já esperei tanto, e nesse esperar, não realizei. Esperei, esperei. Sem sequer imaginar que teria de agir. De realizar, de fazer acontecer.
Passei muitos anos escondida em pensamentos, atrás de livros, em poesias sem destinatário (essas existem aos montes).
Apenas de braços cruzados, implorando, suplicando ao destino que fosse razoável comigo.
Não pensei que tudo depende de mim. Depende de minhas ações, da minha jornada.
Deixei minha felicidade nas mãos de algumas pessoas durante a vida, e quando me via sozinha, percebia que tinham levado a MINHA felicidade embora (bando de ladrões miseráveis que tive de enfrentar esses anos.)

Ora, quero ser dona, mas dona de verdade da MINHA felicidade. Ela é só minha e só eu sei quando devo arrancá-la de dentro de mim e mostrar ao mundo, ou quando devo deixá-la de lado, para viver alguns momentos de tristeza (não sou lunática em achar que só existem momentos felizes. Mas os momentos tristes devem ser tão aproveitados quanto o seu revés.).

Decido, hoje, ser FELIZ.
Ser dona de mim. Da minha vida, do meu corpo, das minhas idéias, dos meus momentos, das minhas fases.
E decido, a partir de hoje, o que farei com cada um desses itens.
Quero, hoje e sempre, a liberdade de ser EU. Da maneira que sou. Não da maneira que as pessoas esperam que eu seja. Isso define a MINHA felicidade.
Não esperarei mais.
Já esperei tempo demais.

28 de agosto de 2011

Sua própria fórmula de ser feliz


Lembrava claramente de como antes, seus maiores desejos eram ter nós na garganta e borboletas no estômago. Queria ficar boba, se apaixonar à toa, amar sem limites. Desejava amores malucos, com histórias complexas para que tudo fosse sempre o mais lindo possível, como em filmes românticos. Queria ter uma história perfeitinha para contar aos netos, mais tarde.
Aliás, queria envelhecer ao lado da mesma pessoa que lhe tirasse o sono. E que ele ainda o fizesse, cinquenta anos depois. Mesmo quando engordasse, roncasse e quebrasse um copo. Que aquilo tudo continuasse sendo besteira.
Tinha feito tantos planos de viver de amor, viajar de sonhos e ter filhos por vontade apenas.
Mas a vida lhe tornou mais dura. Pra não dizer amarga. Cética, no mínimo.
Lembrou do amor que entregou à quem não soube respeitar. Muito menos amar de volta. Dos planos que teve que jogar no lixo enquanto buscava pequenos pedaços de coração para colar com saliva. Talvez por isso até hoje eles ainda não estivessem grudados completamente.
Ouviu tantas vezes dizer que tinha que continuar tendo esperança. Que o amor chegaria, e que seria tudo lindo e sonho. Sonho mesmo. Porque não existe.
Sempre que deixava a esperança entrar, era a decepção disfarçada de amor. Quebrou o coração mais umas quantas vezes, deixou cada vez menos o tal “amor” entrar.
Sabia que podia ser diferente.
Encontrou felicidade em outras coisas. Não admitia não ser feliz com o que tinha. Afinal, ela tinha tanto pra se orgulhar!
Focou no trabalho, e ganhou o cargo dos sonhos. Passou a ver mais a família, os amigos mais chegados. Filtrou os amigos, fez alguns para a vida toda. Passou a fazer mais do que gostava. Começou a se exercitar. Deu a volta ao mundo, conheceu mil pessoas.
Plantou uma árvore, escreveu um livro. E foi feliz sem ter um filho.
Entendeu enfim, que essas fórmulas de felicidade mal escritas estavam todas erradas. Escreveu sua própria fórmula, e foi viver dela.
E você? Bem que poderia a começar inventar a sua, não acha? Que tal Sair Daqui e começar?

3 de agosto de 2011

Forte coração


Desmoronando. Como me sinto? Um forte aparentemente vigoroso e resistente. Mas cheio de rachaduras, cicatrizes de batalha.
Se cada vez que me enganassem, mentissem, fingissem e magoassem tivesse uma rachadura nesse forte, ele já estaria em ruínas. Mas o forte insiste em ficar de pé, e cada vez mais frágil, continua sendo atacado por seres sem coração ou piedade.
Por quanto tempo esse forte aguentará?

Dentro dele sonhos e esperanças podem ficar sem proteção de uma hora para outra. E ficam, como loucas, tentando refazer seus muros, suas pedras, sua aparência forte e indestrutível. Mas os sonhos e as esperanças sabem que se os ataques as seu forte não pararem, elas não terão mais chances, e serão liquidadas.

Ora, quem poderia ajudar os sonhos e as esperanças, que, apesar de tão belos, são cercados por esse forte feio, grosso, machucado? Quem poderia sequer imaginar que haveria algo de tão bom dentro dele?
Talvez não haja ajuda. Não haja mais esperanças. Não haja mais sonhos.
E no fim, só restarão ruínas do que foi um dia um forte belo e resistente.

10 de julho de 2011

True Love


    Durante essa semana de tpm stress (como habitualmente faço), procurei na locadora um filme para ver. Mas tinha que ser um filme romântico. Daqueles que te levam às lágrimas e te fazem pensar: “Ó meu Deus, mas que vida de merda que eu levo.”
    Daqueles que a mocinha e o mocinho vão ficar juntos. Para sempre.

    Peguei, então, um filme que queria ver a algum tempo, e nunca tinha tido a oportunidade. “Cartas para Julieta”.
    Muito lindo, fofo, romântico. Só para começar, a história se passa em Verona (a famosa cidade do amor impossível e de final trágico de Romeu e Julieta.), na Itália. Aahhh... como sou apaixonada por esse país. A língua, as paisagens, as pessoas, a comida. Tudo me encanta. Combinado com uma história romântica, fica ainda mais perfeito!
    A história é basicamente sobre uma segunda chance para encontrar seu verdadeiro amor.

    As pessoas que me conhecem sabem que não sou de demonstrar meus sentimentos. Nunca fui boa com isso. Desde menina. Não consigo expressá-los, simplesmente. Não sentimentos tão complexos quanto o amor (bom, afinal qual sentimento não é complexo?).Talvez seja um pouco fria, ás vezes. Até digo, muitas vezes, que eu odeio o amor. E isso não vem ao caso agora.

    Mas a verdade é que prefiro acreditar que há uma história de amor verdadeiro para cada um de nós. Podem achar idiota (e, sim, posso estar escrevendo assim por causa da sensibilidade da tpm...), e que isso é história de mulher que sonha em se casar e ter filhos (que também não é meu caso. Pelo menos não agora.), mas realmente acredito.

    Acredito que, um dia, a gente vai confiar tanto em alguém, que não vai ter mais medo de nada. Que um dia a gente vai olhar nos olhos de alguém, sem falar nada, e vai conseguir ser entendido. Que uma pessoa vai conhecer todos os seus defeitos e ainda sim vai te amar.

    Parece conto de fadas? Talvez.
    Mas realmente prefiro viver um conto de fadas do que um dramalhão francês.

4 de junho de 2011

Homofobia

O dia dos Namorados é a data em que se comemora o amor. (OWNN)
Todas as formas de amor.

Em uma sociedade que se diz tão "evoluída", como pessoas podem odiar as outras por uma coisa tão simples... quanto sua sexualidade?


Os atos de violência contra gays são constantes. Violência física, psicológica ou até uma "violência reprimida". O "ser humano" tende a abominar coisas fora dos padrões. Seja pela cor, forma, religião ou pela sexualidade. Como é possível não respeitar a diversidade? Respeito é o mínimo.



Sou hetero. Mas AMO todas as pessoas e defendo todas as formas de amor. Tenho amigos e amigas gays. E como os adoro e os admiro! Pela força, pela coragem que têm.


E então, devemos ou não lutar pelo AMOR?

31 de maio de 2011

É Hot! #4

Tadinho do "É Hot!". Tá tão abandonadinho....
Lembrei dele depois de uma conversa com um amigo, na aula da tarde, hoje. E resolvi... bom, já que é pra comemorar o Dia dos Namorados + Homens gatos....
O que dizer de um homem gato... Que é tudo o que mamãe queria como genro?
JOHN MAYER!

O cara aí do lado, pra quem não conhece direito, ou pra quem nunca ouviu falar dele (:O) é um cantor norte-americano, que agora tem os seus 33 anos...(Mas com carinha de 25!)

    Além de ter músicas lindas, não há como negar que essa boquinha torta também é linda. Já esteve envovido com várias mulheres conhecidas no meio artístico, como Jennifer Aniston (a Rachel, de 'Friends') e Taylor Swift (a cantora de country-pop.... E parece que o namoro não terminou muito bem, já que ela até fez uma música  - que linkei aqui, pra vocês - para ele, supostamente.)

    Mas como acreditar nisso, vendo ESSA carinha de bonzinho????





    Tah aí umas fotinhas, só pra conferir!







E aí, curtiram?

26 de maio de 2011

Dia dos Namorados


Outro dia fui ao shopping.
Todas as lojas estavam cheias de corações gigantes vermelhos. Por um instante, juro que não sabia o que estava acontecendo.
- Meu Deus, essas pessoas enlouqueceram? Estamos sendo invadidos pelos corações assassinos.. HAAAAAAAAAAAA!

Depois de alguns segundos de reflexão, lembrei que o Dia dos Namorados está chegando!

(SO WHAT?)

Bom, realmente, nada de interessante vai acontecer nessa data.
Mas depois de certos acontecimentos, esse post vai ser dedicado às minhas poucas amigas solteiras (Karen e Day, tamojunto!).

Na verdade, esse post deveria se chamar: "O que as mulheres esperam dos homens?"
A gente sabe o quanto está difícil achar alguém legal por aí. One night stand é a coisa mais comum que acontece com as pessoas.
Mas às vezes acontece pior. Acontece que aquele carinha que você achava que valia algo, NÃO VALE!

Seja porque ele só te quer durante uma noite solitária, seja porque ele some por dias a fio e reaparece do nada, seja porque ele finge que não te conhece, seja porque ele te trate mal, seja porque ele estava te iludindo, te enganando, ou te dando idéias erradas sobre ele...... Ele não é um homem. O que ele é, então?

Ele é um MOLEQUE!

Me parece que por isso esses "homens" dizem que somos tão exigentes. Por que não existem muitos homens. O que existem são moleques que estão se lixando pra você. Ou para o que você pensa. Ou para o que você sente. Ou até para o seu nome.

Homens, não, nós não somos exigentes. Nós só exigimos coisas básicas. Atenção, carinho e fidelidade. É pedir muito? Acho que não.
Homens de verdade também procuram as mesmas coisas.

Basta a gente saber onde eles estão. (O que, no final das contas, e o mais difícil!)

Esse Dia dos Namorados não vou passar com um namorado. Mas também, eu não passo o dia do índio com um índio, um dia da árvore com uma árvore ou o dia de finados com um parente morto.

E prefiro estar solteira do que estar me descabelando com um moleque.

15 de maio de 2011

Reforma

    Lavando a alma.
    Retirando cada lembrança inútil, cada palavra ofensiva. Cada lágrima que já percorreu meu rosto.
    Tirando a poeira de velhas memórias de infância. Memórias maravilhosas. (Como era bom ser criança, e a gente nem imaginava.).
    O coração, coitado. Remendado, com caquinhos colados, unidos de forma imperfeita. Sabe como é... Cristal, quando se quebra, nunca mais é o mesmo. Mas até esse coração machucado precisa de uma boa faxina.
    Retiro, então, velhas paixões, para dar lugar às novas.
    Algumas merecem permanecer, de certo. A família, os amigos, MINHA veterinária (paixão mais recente, e tão grande. Me faz sofrer, muitas vezes. Me dá trabalho, me cansa. Mas me encanta muito mais.)
    Talvez até tenha que fazer uma pequena reforma nos ouvidos. Colocar, talvez, um tipo de 'filtro imaginário'. Afinal, para que ouvir insultos, brigas, falsidade, humilhação, maldade? Não, não quero mais isso. Que o filtro do bem e do amor seja instalado.
    Quer saber? Acho que a boca também precisa de uma reforminha. Mas, dessa vez, de uma alto-falante.      Porque não consigo dizer as coisas que quero? Por medo? Talvez... Medo de perder pessoas queridas. Mas, se elas não me perdem... Porque as perderia?
    Minha caminhada continua. Não dá para estacionar a vida. Ela permanece acontecendo, agora, já e depois. Basta você escolher o que carregar durante ela, e o que deve deixar pelo caminho.

8 de abril de 2011

Top Vergonha Alheia

Depois de fazer o "Top minha manias bizarras" (que você encontra aqui) resolvi fazer uma listinha (só porque eu adoro uma lista!!!) das situações mais embaraçosas que alguém (ou você mesmo) pode passar na vida, e que, com certeza, se alguém estiver vendo... VAI sentir vergonha por você.

1- Banheiro público. Aparentemente vazio. E você nem pensa em nada, já vai empurrando a porta. E descobre que SIM, tinha alguém dentro. (Isso já aconteceu comigo em um nível beem elevado. Abri o banheiro em que estava uma velhinha, fazendo o número 2, de olhos fechados. Que medo.)

2- Papel higiênico grudado no sapato.

3- Zíper da calça aberto. Aberto não, arreganhado.

4- A Ana Maria Braga vestida de Madonna. Puta merda, isso É uma super vergonha alheia.

5- Pessoas dançando descontroladamente em festas. Verdadeira lombrigas em ação.

6- Estar dançando ou cantando na maior animação, sozinho. Aí alguém chega.

7- Tropeçar na rua e sair catando cavaco. É feio. Demais.

8- Cabelo com cocô de passarinho. Delícia.

9- Feijão ou alface ou qualquer coisa sujando os dentes.

10- Não lembrar o nome das pessoas. Isso acontece constantemente comigo.

11- Dormir na aula, e acordar com o professor te chamando.

12- Fotos no orkut tendo como fundo uma parede sem reboco.

13- Erros grotescos de português. Dá uma pontada no meu fígado.

14- Chegar de surpresa pra falar com o amigo. E não, não é seu amigo.

Essas são só algumas situações. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Ou não.

1 de abril de 2011

Il Bel Far Niente

    A beleza em não fazer nada.
    Quem já leu, ou já viu o filme "Comer, Rezar, Amar" sabe do que estou falando. 'Il Bel Far Niente' é uma expressão italiana, a qual já traduzi.


    Com minha vida em um momento tão agitado, quando li essa frase percebi o quanto é importante e belo (sim!) a arte de não fazer nada. Ontem a tarde foi assim. Vivi para mim. Sem fazer nada. Pensei em mim, avaliei o momento sem esforço algum. Fui tomada pela beleza de não fazer nada...
Não pensar em problemas. Não pensar na faculdade. Não pensar em projetos ambiciosos. Não sair andando pela casa igual a uma maluca, procurando algo para fazer. (Tá certo, antes da contemplação do 'não fazer nada', fiz foi uma boa faxina. Que acabou completando meu Il Bel far Niente da tarde.)


    A arte de não fazer nada nunca foi tão importante para mim. Com tantas pessoas me dizendo o que fazer, como me comportar, todo esse tipo de merda, pude parar (sim, PARAR!) por um instante, e avaliar. O que EU quero fazer agora? E naquela tarde, escolhi ficar em casa, sozinha. Sem ser importunada, sem ser avaliada, sem ser tomada pela sensação de desespero, de falta de tempo, de falta de energia, de falta de raciocínio lógico.


    Gostei, e muito, dessa sensação.


    E minha aventura pela percepção de uma nova beleza começa.

18 de março de 2011

Escolhas

No momento, um pouco confusa.
Não sei se quero um futuro tranquilo e estável com alguém do meu lado, rotina de trabalho, filhos, cães, casa.
Não sei se quero viajar pelo mundo atrás de grandes histórias. Deixar de lado a parte do "felizes para sempre" e me concentrar no "feliz para sempre... (ou por enquanto)".


Viajar pra Nova Zelândia, encontrar pessoas novas. Curtir, cansar, ir para a Austrália. Ir para a Itália, para Portugal, para a Inglaterra, para o Canadá. E escolher um país para viver.(Particularmente, prefiro a Nova Zelândia.)
Ou...
Estar disposta a conhecer alguém, descobrir que errou, sofrer por isso, cansar da vida. E conhecer outro, e outro..... Até achar O cara. E viver a vida estável. Rotineira, mas boa e estável.


Não sou boa com escolhas. Muitas vezes escolho o caminho mais difícil. O que me machuca mais, o mais longo, o mais errado. E, honestamente, me cansei dessas escolhas.
Quando digo que atraio o erro, é verdade. Não que atraia, mas que escolho o erro. Parece até empatia pelo sofrimento.


E enquanto escolho o mais difícil, o mais fácil fica lá, esperando. ME esperando.
Mas só reconheço o caminho mais fácil depois de ter passado pelo mais difícil. (Eee vontade de sofrer.)


Pelo olhar da Psicologia "teoria da escolha advoga que todos podem assumir o controle da própria vida, mesmo que as escolhas anteriores tenham sido absolutamente equivocadas."
E quantas escolhas equivocadas!


Alguém aí conhece um "Manual das boas escolhas"? Se conhecer, por favor, me indique.
Tô precisando.

4 de março de 2011

Um dia...

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 

Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 


Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...

Um dia percebemos que o comum não nos atrai...

Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 

Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... 

Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 

Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... 

Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 

Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.


Mário Quintana

17 de fevereiro de 2011

Mudei

Mudei. Não só o layout, as cores, e o nome do blog.

Mudo todo dia. Mudei muito durante a vida. Minhas convicções, minhas idéias, minhas ideologias, minha roupa, minhas fantasias, meus amigos, colegas, amores.

Mudei de garota tímida a super comunicativa em um ano.
Mudei de super rockeira gótica a.... alguma coisa não-gótica.
Mudei de futura jornalista a (quase) Médica Veterinária.
Mudei de romântica assumida a.... bom, nisso eu não mudei.
Mudei de ouvinte a violonista inexperiente...
Mudei de leitora à poeta.
Mudei de menina à mulher. (Será?)

E na essência, na verdade, continuo sendo eu. Todas essas mudanças me fizeram o que sou hoje, as pessoas aceitando ou não.
Mudei tanto e continuo com medo de mudanças.

Medo de me arriscar, de me por à prova da vida. Contradição. Não ter medo do julgamento das pessoas, mas ter medo de seu próprio julgamento. Da sua antiga consciência te condenar.

Pára garota! Só você sabe a vida que tem, e a que você quer ter. Mude.

24 de janeiro de 2011

Sorte do dia


"Seja verdadeiro consigo mesmo."

É o que estou tentando fazer. Constantemente, sem sucesso.
Parece que as vezes preferimos nos enganar para evitar a dor.
Seja da perda, da culpa, da falta.

Somos humanos e não queremos sofrer. Nossas mentiras nos iludem, e tudo parece muito melhor com elas.

Até o dia que a máscara cai; não para os outros, mas para você mesmo. A mentira que você insiste em contar para si, acaba virando verdade. Mas só por algum tempo. Só até a verdade aparecer na sua cara e você não tiver como desviar o olhar mais.

A verdade aparece e te dá um susto, muitas vezes. Aí a ilusão em forma de castelo de cartas desmancha, acaba.

E você tem que encarar a verdade. Encarar quem você realmente é. Sem mais. Ou menos.

Parece que olhar no espelho e ver quem você REALMENTE É muito mais difícil do que se esconder atrás de palavras.