30 de dezembro de 2010

Humanos



E o destino continua agindo.
Não sei se para o meu bem, ou para o meu mal... Mas continua.
Na infância, como poderia imaginar que é tão difícil esquecer o que é fácil se amar?

Teria algum tipo de auto-proteção.

Talvez fosse até mais feliz.

Não teria passado por tantas coisas, por tantas pessoas, por tantas situações que arrancavam a cada dia um pouco de mim.

Mas, no final das contas, nossas decepções, nossas perdas, e até nossas vitórias nos faz quem somos.
Sem auto-piedade. Sem auto-proteção.

Simplesmente um ser humano cheio de defeitos e (algumas) qualidades.

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