De vez em quando me vêm à mente alguns erros que cometi. Algumas atitudes, alguns momentos de desesperança e falta de amor próprio.
Lembro das noites mal dormidas, cheias de confusão e ansiedade.
Lembro dos momentos depois daquela festa, que saí sozinha, conversando comigo mesma, com lágrimas nos olhos e coração na mão.
Lembro de sair de casa, conhecer alguém de longe e longe ele permanecer, porque assim quis.
Lembro de errar, errar de novo e mais uma vez.
O sentimento que fica é a vergonha. Vergonha de ter passado por tantos momentos como esse, e me forçar a aprender certas coisas. Assim, na base da porrada. Não seria mais fácil não passar por isso?
Porque só quando passa a embriaguez de se apaixonar, de errar, de esquecer de você mesmo, vem a sobriedade.
E junto com ela, um misto de "porque passei por isso" e "nunca mais passo por isso".
Porque passamos por isso? Não há uma resposta exata. Todos passamos, mais cedo ou mais tarde. Geralmente quem se entrega mais fácil, passa por isso com maior intensidade e mais vezes (olá, sou eu! o/). O lado bom de tudo isso é aprender. E mais rápido, com maior clareza. E assim a gente tá pronto pra tudo que vier.
Nunca mais passaremos por isso? É, sinto dizer, mas não. A menos que você se tranque em sua casa, e se recuse a se relacionar com humanos. A partir do momento que conhecemos alguém, tudo pode acontecer. Você está inevitavelmente, meu amigo, ferrado. É bom estar preparado.
O segredo é a maturidade sentimental. Saber que nem sempre vai dar certo, não ter medo de tentar e quebrar a cara de novo. (E isso vale pra qualquer tipo de relacionamento humano, acredite!)
Um dia, quem sabe, toda a vergonha fique pra trás e o coração finalmente encontre seu lugar?
Vamos esperar.
20 de novembro de 2013
31 de outubro de 2013
Sobre o Amor
Há quem diga que só se ama uma vez.
Sou uma pessoa que não consegue acreditar nisso. Como o maior sentimento do mundo pode ser sentido uma vez só?
Eu, por exemplo, já amei tantas pessoas... Amigos, pais, avós, irmãos, babacas, homens legais, menos babacas, babacas da pior categoria... mas amei. Como falar que não?
O que senti, afinal, senão amor? Mesmo que por minutos, horas, dias, meses.
TEMAM HOMENS! Eu amo. Sem razão, sem porque. Simplesmente acontece. Não se preocupem, é meu estado natural. Não é você, sou eu. De verdade.
O amor é um estado permanente, pra mim, desde a infância. Sempre achei o sentimento mais mágico e mais cruel que o ser humano pode sentir. Podem me chamar de trouxa, de bobinha, de infantil. Tudo que faço pelos outros é com amor.
É ele que me impulsiona. O amor pela vida, pelo que faço, pelas pessoas, por mim mesma, até. Que mal há nisso?
O único problema em viver amando é a frustração que pode estar à espreita a cada esquina, a cada passo da vida. E acontece, e muito! Com amigos, babacas e até família (sangue do meu saaangue! - entendedores entenderão). Aí eu caio, choro, levanto e continuo amando. Não tem como desistir dele. É inato.
O amor me aproxima de muita gente legal. Gente que também leva o amor como filosofia de vida, como sentimento primordial, como algo que acontece sem querer. E, ao mesmo tempo, me afasta de pessoas que eu não gostaria de me afastar, mas que não suportam o meu jeito de amar. Pensando bem, pode ser um jeito bem exagerado e estranho, às vezes. Não recomendo.
Por isso, vou logo dizendo. Nem tente se aproximar, se não vai aguentar meu jeito passional e até um pouco dramático, às vezes. E, por favor, não se aproxime especialmente se você for mais um babaca. Já não sou mais obrigada a te suportar.
E, por favor, por favor! Não se aproxime se o único sentimento que você conhece é o ódio e a tristeza. Em nada me acrescenta, em nada me agrada.
Agora, amantes do meu mundo, aproximem-se! Se o amor é o que nos une, unimo-nos, então!
Sou uma pessoa que não consegue acreditar nisso. Como o maior sentimento do mundo pode ser sentido uma vez só?
Eu, por exemplo, já amei tantas pessoas... Amigos, pais, avós, irmãos, babacas, homens legais, menos babacas, babacas da pior categoria... mas amei. Como falar que não?
O que senti, afinal, senão amor? Mesmo que por minutos, horas, dias, meses.
TEMAM HOMENS! Eu amo. Sem razão, sem porque. Simplesmente acontece. Não se preocupem, é meu estado natural. Não é você, sou eu. De verdade.
O amor é um estado permanente, pra mim, desde a infância. Sempre achei o sentimento mais mágico e mais cruel que o ser humano pode sentir. Podem me chamar de trouxa, de bobinha, de infantil. Tudo que faço pelos outros é com amor.
É ele que me impulsiona. O amor pela vida, pelo que faço, pelas pessoas, por mim mesma, até. Que mal há nisso?
O único problema em viver amando é a frustração que pode estar à espreita a cada esquina, a cada passo da vida. E acontece, e muito! Com amigos, babacas e até família (sangue do meu saaangue! - entendedores entenderão). Aí eu caio, choro, levanto e continuo amando. Não tem como desistir dele. É inato.
O amor me aproxima de muita gente legal. Gente que também leva o amor como filosofia de vida, como sentimento primordial, como algo que acontece sem querer. E, ao mesmo tempo, me afasta de pessoas que eu não gostaria de me afastar, mas que não suportam o meu jeito de amar. Pensando bem, pode ser um jeito bem exagerado e estranho, às vezes. Não recomendo.
Por isso, vou logo dizendo. Nem tente se aproximar, se não vai aguentar meu jeito passional e até um pouco dramático, às vezes. E, por favor, não se aproxime especialmente se você for mais um babaca. Já não sou mais obrigada a te suportar.
E, por favor, por favor! Não se aproxime se o único sentimento que você conhece é o ódio e a tristeza. Em nada me acrescenta, em nada me agrada.
Agora, amantes do meu mundo, aproximem-se! Se o amor é o que nos une, unimo-nos, então!
24 de outubro de 2013
Mensagem de uma Chata Assumida
Eu sei que sou chata.
Eu sei, sou uma chata assumida! Acredite quando falo que sei o quanto
posso ser insuportável e mal criada em certas épocas. Ou por alguns
minutos do dia.
É só meu jeito de
lidar com o desconforto causado por situações que me fogem ao
controle. Não gosto disso. Do imprevisível, da surpresa, do
inesperado. Quero tudo do jeitinho que planejei. E se isso não
acontece, já sabe (Já disse que sei que sou chata.).
Sei que sou
intolerante e ignorante, também, muitas vezes. Mas, perceba: se você
me conhece, sabe que começo a me estressar quando tentam me
controlar. De controle obsessivo compulsivo basta o meu.
Sei de todos os meus
defeitos. E peço desculpas antecipadas se um dia te magoar com um
punhado de palavras ríspidas. Eu não percebo, é sério. Inclusive
se já te magoei, e não voltei atrás pra pedir desculpas, me
desculpe também.
Não sei controlar
todo o desconforto que posso causar a alguém, nos meus momentos de
loucura. Talvez um dia aprenda, e espero que sim. Não gosto de
machucar quem eu amo, e é geralmente o que faço, sem querer.
Mais uma vez, me
desculpe.
Um dia, talvez, tenha
maturidade o suficiente pra entender que, apesar dos meus desejos,
nada posso controlar. Nem a mim mesma. E nesse dia, quem sabe, a alma
fique mais leve, as palavras mais macias e o sorriso mais aberto? (E
a vida menos chata, claro.)
13 de outubro de 2013
Mensagem ao Futuro Amor
Desculpa te mandar
mensagem, assim, sem mais nem menos, na hora daquele soninho gostoso
de depois do almoço.
É que às vezes eu só
quero um pouco de carinho, sabe? Quando te procuro, te mando uma
mensagem pelo facebook ou um sms. Talvez se você esquecesse um
pouquinho seu trabalho infernal, suas provas da faculdade, o futebol
de domingo. Não quero que renuncie à essas coisas por mim, de
maneira alguma! Só quero que tenha um pouco mais de percepção
quando te procuro. Sinal de que preciso de você. Da sua conchinha,
do seu rosto colado no meu. Do meu cabelo no seu peito, daquele café
que só você sabe fazer.
Não precisa ser agora. Mas venha. Não deixe que minha saudade vire amargura. Me deixa te entregar minhas palavras, minha alma, meu corpo. Deixe que meu vazio seja preenchido por você, que é só o que quero essa tarde. Ou noite, madrugada, manhã, se você decidir ficar. Fica, vai. Fica que é teu carinho que me deixa feliz, que é seu rosto que vejo quando acordo e quando vou dormir. Que é com você que planejo aquela viagem pra Irlanda. Pra falar a verdade, é com você que planejo todos os meus finais de semana, daqui pra frente.
Vem, deita aqui, do
teu lado da cama... Vem, que é aqui que a gente se entende,
conversa, entrega. Que é aqui que posso olhar nos teus olhos e
conversar sem dizer uma palavra. Papo de sinergia, companheirismo,
mutualismo. Essas coisas que não conhecia. Acho que aprendi, agora.
Mensagem nova. É você. Tá vindo.
Então vem, e fica.
Pra sempre, enquanto o pra sempre durar.
8 de junho de 2013
Dia dos Namorados
Como não falar sobre isso essa semana? (Especialmente se está tocando "Thinking of you" nesse momento)
Balõezinhos vermelhos, corações por todos os lados, ursos de pelúcia que repetem "I love you" quantas vezes forem apertados, flores, bombons, músicas românticas... Love is in the air!
Talvez pra você, que está namorando, mas não pra maioria dos solteiros do Brasil. (Inclusive eu, valeu, mundo?)
Tá certo, quantas vezes você já ouviu que o dia é dos namorados, mas o resto do ano é dos solteiros? Que se no dia dos namorados eu deveria ter um namorado, no dia dos finados eu deveria ter um morto, ou no dia do índio, um índio. Que a vida de solteiro é só felicidade e não há regras, impedimentos ou culpa?
Ok, parte disso pode ser verdade.
Mas solteiros do meu país, admitam! Sempre que essa maldita data chega perto de nós, quantas vezes não pensamos: "É, até que ter alguém poderia ser legal...". Os mais orgulhosos negarão, eu sei. Eu mesma nego, até muitas vezes. Mas esse 12 de junho chegando... Ahhh, esse 12 de junho. É realmente uma data comercial, isso não dá pra negar. Todas as ruas, restaurantes, biroscas, motéis, TUDO estará lotado.
Inclusive as boates. Claro! O solteiro usa a data como desculpa para "viver sua maravilhosa vida de solteiro pegador" nesse dia. Pra mostrar que é maior que tudo isso, que todos esses 'eu te amos' que ouviu por aí, quando na verdade o pobre coitado queria mesmo é estar em casa, usando uma cueca furada (ou um sutiã bege bem confortável), na companhia de alguém que não está nem aí pra isso (Muito melhor que se arrumar todo, gastar grana e tempo pra tentar ficar apresentável, vai...).
Alguém que está lá, não por uma noite, mas NAQUELA noite, que você se sente a pior pessoa do mundo. Naquele domingo insuportavelmente chato que se torna maravilhoso só pela companhia. Aquela pessoa que conhece todos os seus defeitos, e mesmo assim, insiste na burrice de ficar ao seu lado.
A vida de solteiro tem sim, seus bons momentos. Mas tem hora que cansa, né? Pois é, eu sei.
Vai, admite logo pra você e para o mundo, querido(a), e vai ser feliz, criatura!
Balõezinhos vermelhos, corações por todos os lados, ursos de pelúcia que repetem "I love you" quantas vezes forem apertados, flores, bombons, músicas românticas... Love is in the air!
Talvez pra você, que está namorando, mas não pra maioria dos solteiros do Brasil. (Inclusive eu, valeu, mundo?)
Tá certo, quantas vezes você já ouviu que o dia é dos namorados, mas o resto do ano é dos solteiros? Que se no dia dos namorados eu deveria ter um namorado, no dia dos finados eu deveria ter um morto, ou no dia do índio, um índio. Que a vida de solteiro é só felicidade e não há regras, impedimentos ou culpa?
Ok, parte disso pode ser verdade.
Mas solteiros do meu país, admitam! Sempre que essa maldita data chega perto de nós, quantas vezes não pensamos: "É, até que ter alguém poderia ser legal...". Os mais orgulhosos negarão, eu sei. Eu mesma nego, até muitas vezes. Mas esse 12 de junho chegando... Ahhh, esse 12 de junho. É realmente uma data comercial, isso não dá pra negar. Todas as ruas, restaurantes, biroscas, motéis, TUDO estará lotado.
Inclusive as boates. Claro! O solteiro usa a data como desculpa para "viver sua maravilhosa vida de solteiro pegador" nesse dia. Pra mostrar que é maior que tudo isso, que todos esses 'eu te amos' que ouviu por aí, quando na verdade o pobre coitado queria mesmo é estar em casa, usando uma cueca furada (ou um sutiã bege bem confortável), na companhia de alguém que não está nem aí pra isso (Muito melhor que se arrumar todo, gastar grana e tempo pra tentar ficar apresentável, vai...).
Alguém que está lá, não por uma noite, mas NAQUELA noite, que você se sente a pior pessoa do mundo. Naquele domingo insuportavelmente chato que se torna maravilhoso só pela companhia. Aquela pessoa que conhece todos os seus defeitos, e mesmo assim, insiste na burrice de ficar ao seu lado.
A vida de solteiro tem sim, seus bons momentos. Mas tem hora que cansa, né? Pois é, eu sei.
Vai, admite logo pra você e para o mundo, querido(a), e vai ser feliz, criatura!
29 de março de 2013
Descobri
Descobri. Descobri que
não existe receita de bolo, fórmula mágica, passo a passo, e todo
esse tipo de coisa quando se trata de relacionamento. Não é assim:
você conhece um cara, vocês conversam, trocam beijos, ele te liga
no dia seguinte e daqui a um mês vocês estão namorando.
Quase nunca é assim.
E enquanto os dois
estiverem curtindo um ao outro, que mal faz? Qual a diferença entre
estar com aquela pessoa, que de alguma maneira, se tornou especial, e
estar com essa mesma pessoa e seu status no facebook ter mudado para
“namorando”?
O grande problema é
não saber. A partir do momento que você se apaixona, como saber se
ele sente o mesmo? Perguntar, talvez? Nãão... E o medo? O medo da
resposta, o medo da reação, o medo de perder algo que, na verdade,
nem se tem....
Mas acabei descobrindo
que quando não te faz bem, é melhor parar. Porque você sabe que
vai sofrer quando, um belo dia, você estiver gostando mais do cara
do que planejou, e ele não sente o mesmo. Porque você finalmente
percebeu que só ouvia o que queria, e não o que estava acontecendo
DE VERDADE. Porque você sempre acha que tem a capacidade de mudar a
cabeça de alguém, quando, na verdade, não tem.
O fato é que
simplesmente você deve aceitar que os dois não querem a
mesma coisa. Não agora, e talvez nunca queiram. E fim. Talvez seja
difícil no começo (e é, acredite). Você vai chorar, talvez tente
se convencer de que sua decisão não é a melhor. Mas é.
Descobri que existem momentos em que temos que pensar em nós mesmos. Sem drama. Sem expectativas. Só usando a cabeça. Deixando o coração de lado, porque ele sim, pode te enganar.
No fim, tudo fica bem. Tudo passa. Assim espero.
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